Willy Aureli (1898-1968, Brasil)


Nome de Nascimento: William Aureli
Data de Nascimento: 18 de junho de 1898
Local de Nascimento: Santos, São Paulo, Brasil
Data de Falecimento: 29 de agosto de 1968 (70 anos, ataque cardíaco)
Local de Falecimento:
Pseudônimos: Willy Aureli







BIBLIOGRAFIA (12 títulos):
 
1931 – A tragédia de Ekaterimburgo
????  - O evadido de Cayenna
1939 – Roncador: Jornada da “Bandeira Piratininga” (publicado em 1943 como Expedição à Serra do Roncador)
1940 – Bandeirantes d’oeste
1942 – Sertões bravios
1949 – Léguas sem fim
1952 – Terra sem sombra
1957 – O rio da solidão
1960 – Esplendor selvagem
1963 – Biu Marrandu: Os donos da chuva
1966 – Samaúma
1973 – Bugres no Rio das Mortes


Nota: Willy Aureli escreveu notas explicativas para o livro Nas selvas do Xingu (1969), de Ayres Cunha Câmara.


OUTRAS INFORMAÇÕES:


  • Willy Aureli foi filho de Augusto Aureli e Luiza Scamperli, e teve um irmão e duas irmãs (Parisina  e Fernanda).
  • Foi casado com Nair Pereira de Abreu (1904-1992), com quem teve um filho e uma filha (Brunilde).
  • Willy Aureli começou a trabalhar como jornalista em 1924 no "Jornal da Noite" e "Gazeta do Povo", em Santos. A partir de 1927 passou a trabalhar como chefe de reportagem policial na "Folha de S. Paulo". Trabalhou também nos jornais "A Época", "O Tempo", "Diário Popular", "Diários Associados" e "Shopping News".
  • Em 1937, Aureli fundou a "Bandeira Piratininga", expedição sertanista com o propósito de desbravar os sertões brasileiros. A experiência vivida nessa expedição é narrada em seu livro, Roncador / Expedição à Serra do Roncador, publicado em 1939. Após isso publicou mais nove livros onde narra suas aventuras sertanistas e seu convivío com as tribos indígenas, além de fornecer informações preciosas sobre a geografia, etnografia, flora e fauna do Brasil.

17 comentários:

  1. Tenho a maioria dos livros escritos por Wylli Aureli, lidos e relidos, por maravilhosos que são Não entendo o motivo de seu esquecimento pelo público mais antigo e pelos meios de comunicação. O público mais moderno está perdoado, por não gostar de ler.
    Humberto de Campos é outro valor da literatura brasileira que foi atirado ao esquecimento. Seus livros são encontrados em sebos e a preço que causa dó. Quanta injustiça!

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    1. Tmb sou fã dele. Acho uma injustiça um sertanista e escritor de grande relevancia cair esquecimento.

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    2. Bom comentário. Só por acaso tive a felicidade de encontrar seus livros na exploração da região do Xingú, ótimo escritor e narrador.

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  2. Compartilho sua opinião. Li bandeirantes d'oeste eestou em busca de mais titulos.

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  3. Compartilho sua opinião. Li bandeirantes d'oeste eestou em busca de mais titulos.

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  4. Willi Aureli, pelos diversos livros que li dele, era um ser diferenciado. Deveria ter ser livros reeditados e sua vida usada como exemplo de hombridade, merece uma biografia séria. Nas terras de origem dele (Santos/São Vicente)não há nem banco de praça com o nome dele. Na Biblioteca Pública de São Vicente não é nem conhecido pelos funcionários, é de chorar..

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  5. Prezado Adilson, estou de acordo com sua opinião, li os livros de Willy Aureli na década de 80, quando morei na pequena cidade de Caiuá-SP, na divisa com o Estado de Mato Grosso do Sul, mudei-me para São Vicente em 2005 e para minha surpresa, ninguem sabe ao menos quem foi Willy Aureli....é muito triste mesmo.

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  6. "Opio, morfina e Cocain~", reportagens,
    1931; "Tragedia de Ekaterinenburg", reportagem,
    1931; "Roncador", viagens,
    1938; "Sertões bravios" viagens
    1940; "Légua sem fim": viagens:
    1942; "Bandeirantes do Oeste",viagens,
    1946; "Dias sombrios", romance,
    1952,"Terra sem Sombra",viagem,
    1952; "Farrapos Humanos",romance,
    1952; "Jesse James Paulista". romance, 1956

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  7. TENHO OS LIVROS DO WILLY AURELI COM EXCESSÃO DO RONCADOR, MUITO BOM DE LER APESAR DE SEREM MUITO FANTAZIADO

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  8. Boa noite! Tenho o livro bandeirantes d'oeste de 1962 autografado por Willy Aureli. Se alguem tiver interesse entrem em contato valeskamasquetto@gmail.com

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  9. Sou filho de Aristeu Cunha, sub-chefe da 2a expedição à serra do roncador em 1939.
    Quando se noticia o desbravamento de nossos sertões são mencionados, somente os irmãos Villas Boas que se aventuraram a partir de 1943 enquanto Willy Aureli, chefe da expedição Bandeira Piratininga, por oito vezes fez incursões a partir de 1937 a primeira tentativa.
    Concordo com outros comentários que destacam a injustiça com seres que muito fizeram pelo nosso Brasil.
    Léo Pinheiro Cunha Goiânia - Goiás

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    1. Léo, obrigado pelas palavras dirigidas ao meu querido e saudoso avô. Injustiças ou esquecimento são um padrão nesse país que somente valoriza aqueles cujo caráter duvidoso se fazem conhecer por feitos mínimos. Seu pai, Aristeu, foi testemunha do trabalho capitaneado pelo meu avô, que foi tão útil a esse país que ainda não conhecia seus limites territoriais, além do contato com tribos de índios ainda desconhecidas pela sociedade. Enfim, guarda respeitosamente sua memória e a alegria da convivência quase diária com esse ser iluminado que me levou pelas mãos quando da falta de meu pai. Um abraço e obrigado.

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    2. Boa noite, Marco Antônio. Tenho tentando contatar algum parente de Willy para informações. Por gentileza, gostaria que entrasse em contato comigo. Meu endereço ncbraga@msn.com . Atenciosamente.

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    3. Marco Antônio, faz algum tempo, deixei uma mensagem em sua página do Facebook.

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  10. Tenho todos os livros sertanistas dele, e amo todos; agora, se é fantasiado em algumas histórias, não posso afiançar. Porém, é patente que seus livros devam ser todos relançados e lhe dado devido valor pelo o que ele fez.

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    1. Concordo com você, Wenilton. O trabalho de Willy Aureli foi fantástico, e seus livros são prova disso, além do próprio reconhecimento de outros desbravadores que tiveram contato com ele. Sua contribuição para maior conhecimento do interior do Brasil, num tempo em que tudo era muito mais difícil e arriscado, merece sua valorização, o que, infelizmente, não acontece.

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